16.9.10
Rhythm 10
Marina Abramović - Rhythm 10 (The Star, 1999)
A artista sérvia-montenegrina Marina Abramović será muito provavelmente a artista contemporânea mais extremista e polémica nas abordagens dos conceitos de performance e na exploração dos limites do seu corpo e das reacções do público.
As suas inúmeras e diversas performances insistem nos conceitos de ritual e gesto, mas também de violência e passividade. Obras clássicas como Rhythm 10, Rhythm 5, Rhythm 2 e Rhythm 0, são apenas alguns dos exemplos extremos, mas paradigmáticos, desse trabalho. A sua mais recente criação - The Artist is Present ,uma performance onde se apresentou estática durante 736 horas e 30 minutos, foi apresentada durante a colossal exposição que o MoMA lhe dedicou no presente ano.
Perante a obra de Abramović surgem sempre algumas dúvidas, mas também muita polémica, sobre o os limites da criação artística. Se a arte é muitas vezes levada ao extremo, com rupturas conceptuais violentas, não é menos verdade que ela é também por vezes reflexo dos seus tempos. Será Marina Abramović uma extremista artística ou apenas um retrato fiel desta nossa contemporaneidade?
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1 comentário:
Eu estive no MoMA e vi quer a performance quer a exposição e apesar de alguns conceitos interessantes (a interacção com as pessoas que se sentavam com ela para mim foi fantástica), há limites para tudo, e videos de autoflagelação, por exemplo para mim não constituem arte, mas obviamente que isso depende do observador.
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